Refutação de todas as heresias/I/XIII: diferenças entre revisões

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Um certo Ecfanto, nativo de Siracusa, afirmou que não é possível alcançar um conhecimento verdadeiro das coisas. Ele define, entretanto, como ele pensa, corpos primários como sendo indivisíveis<ref>Há uma certa confusão no texto. A primeira cláusula da segunda senteça provavelmente pertence à primeira. O sentido ficaria assim: "Ecfanto afirmou a impossibilidade da verdade dogmática, porque cada um só é capaz de criar definições que lhe são convenientes.</ref>, e há três variações deste, a saber, tamanho, forma e capacidade, dos quais são gerados os objetos do sentido. Mas há uma multidão determinável destes, que é infinito<ref>Ou "que há, de acordo com isso, uma multidão de existências definidas, e que tal existência é infinita".</ref>. E estes corpos não são movidos nem por peso nem por impacto, mas pelo poder divino<ref>Ou "poder único".</ref>, que ele chama de mente e alma; e que este mundo é uma representação; razão pela qual foi feito em forma de esfera pelo poder divino. E que a Terra, no meio do sistema cósmico, é movimentada ao redor de seu próprio centro para leste<ref>Assim, antecipando a ciência moderna.</ref>.
Um certo Ecfanto, nativo de Siracusa, afirmou que não é possível alcançar um conhecimento verdadeiro das coisas. Ele define, entretanto, como raciocinado por ele, os corpos primários como sendo indivisíveis<ref>Há uma certa confusão no texto. A primeira cláusula da segunda sentença provavelmente pertence à primeira. O sentido ficaria assim: "Ecfanto afirmou a impossibilidade da verdade dogmática, porque cada um só é capaz de criar definições que lhe são convenientes.</ref>, e há três variações deste, a saber, tamanho, forma e capacidade, dos quais são gerados os objetos do sentido. Mas há uma multidão determinável destes, que é infinito<ref>Ou "que há, de acordo com isso, uma multidão de existências definidas, e que tal existência é infinita".</ref>. E estes corpos não são movidos nem por peso nem por impacto, mas pelo poder divino<ref>Ou "poder único".</ref>, que ele chama de mente e alma; e que este mundo é uma representação; razão pela qual foi feito em forma de esfera pelo poder divino. E que a Terra, no meio do sistema cósmico, é movimentada ao redor de seu próprio centro para leste o leste<ref>NEO: Assim, antecipando a ciência moderna.</ref>.


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[[Categoria:Refutação de todas as heresias]]
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[[en:Ante-Nicene Fathers/Volume V/Hippolytus/The Refutation of All Heresies/Book I/Part 15]]

Revisão das 12h48min de 10 de agosto de 2008

Um certo Ecfanto, nativo de Siracusa, afirmou que não é possível alcançar um conhecimento verdadeiro das coisas. Ele define, entretanto, como raciocinado por ele, os corpos primários como sendo indivisíveis[1], e há três variações deste, a saber, tamanho, forma e capacidade, dos quais são gerados os objetos do sentido. Mas há uma multidão determinável destes, que é infinito[2]. E estes corpos não são movidos nem por peso nem por impacto, mas pelo poder divino[3], que ele chama de mente e alma; e que este mundo é uma representação; razão pela qual foi feito em forma de esfera pelo poder divino. E que a Terra, no meio do sistema cósmico, é movimentada ao redor de seu próprio centro para leste o leste[4].

Notas

  1. Há uma certa confusão no texto. A primeira cláusula da segunda sentença provavelmente pertence à primeira. O sentido ficaria assim: "Ecfanto afirmou a impossibilidade da verdade dogmática, porque cada um só é capaz de criar definições que lhe são convenientes.
  2. Ou "que há, de acordo com isso, uma multidão de existências definidas, e que tal existência é infinita".
  3. Ou "poder único".
  4. NEO: Assim, antecipando a ciência moderna.