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BOOKER T. WASHINGTON

bana reunidas formaram uma sala de classe, mas tudo ali estava num estrago feio, tão grande que, se chovia, um alumno ficava de pé, com um guarda-chuva aberto por cima da minha cabeça, emquanto durava a licção. Na casa onde me hospedei acontecia o mesmo — guarda-chuva nas horas das refeições.

Quando cheguei ao Alabama, os pretos se interessavam excessivamente pela politica. E queriam inocular-me as suas opiniões. Um delles, escolhido para acaudilhar-me, dizia-me gravemente:

— E´ preciso que o amigo vote comnosco. Não sabemos ler jornaes, isto não sabemos, mas sabemos votar, e é preciso que o amigo vote comnosco. Observamos cuidadosamente os brancos até conhecer-mos para que lado pendem os votos delles. Votamos então em sentido contrario, e estamos certos de que, procedendo assim, não erramos.

Actualmente essa tendencia para votar contra o branco, porque é branco, pouco a pouco desapperece: os negros começam a enxergar principios e a eleger os individuos recommendados pelo interesse geral.

Foi em Junho de 1881 que cheguei a Tuskegee. Passei um mez procurando casa para a escola; em seguida percorri o Alabama, com o fim de estudar os costumes do povo, sobretudo no campo; afi-