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o sertanejo
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— Mas o noivo ?

— Eis a difficuldade. Lembramo-nos primeiro, de nosso sobrinho, Leandro Barbalho, de Pajehú de Flores. Agora com a vinda do Marcos Fragoso ao Bargado, estamos em duvida, qual nos convenha melhor.

— O Marcos Fragoso, Sr. Campello, o filho do coronel ? Acha que Flor póde casar com elle ?

— Si formos a esperar que appareça um mancebo com dotes para merecer a nossa filha, D. Genoveva ; ella não casará nunca, pois onde está esse ? Nem que vamos a Lisbôa procurá-lo na melhor fidalguia do reino, acharemos um marido como nos o queriamos para Flor. Assim que temos de escolher entre o que ha ; e o Marcos Fragoso é dos poucos ; as maldades do pai, elle não as herdou, com o grosso cabedal de sua casa.

— Diziam tanta cousa desse moço no Recife ! observou D. Genoveva abaixando os olhos com o recato calmo de uma senhora.

— Rapaziadas que passam ; quando fôr marido de Flor, elle não se atreverá a faltar-nos ao respeito ; pois sabe que não lhe perdoariamos o menor descomedimento.

— O Leandro sempre é parente.