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– Han?!

– Foi, sim. No mesmo dia em que viemos da chácara ele foi chamado por um telegrama! Não sabia?

– Não!

Houve uma troca de olhares involuntária entre Alice e Assunção. Que! Pois ela desconfiaria?!...

A moça voltara-se para o terracinho, olhando agora para o mar, muito azul.

Assunção pedia desculpas, tinha as mãos sujas de terra. Correu a lavá-las, enquanto d. Sofia mandava vir cadeiras para o jardim.

– Isto sempre é mais bonito que lá dentro. Casa de uma velha e de um padre não tem alegria. Sentem-se aqui, olhando para o mar... assim. A vista é bonitinha, hein? Com que então, sra d. Maria da Glória, está muito adiantada?

– Qual!

– Não?! Pois é pena: está ficando uma moça! – E voltando-se para Alice:

– Como esta menina cresce! Acho-lhe uma diferença! É o pai!

– Sim... parece-se – confirmou Alice.

Glória não se sujeitou à cadeira, levantou-se para revistar os canteiros e uns caixotinhos que via pregados ao muro. As duas senhoras conversavam e tão entretidas pareciam uma com a outra, que Assunção ao voltar do lavatório,