Página:A voyage to Abyssinia (Salt).djvu/368

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No primeiro trabalho menciona-se que durante o reinado de Ameda ou Amda, chegaram nove santos ou homens santos do Salão [1] e Egito, e estabeleceu a fé, um dos quais, que liderava os demais, chamava-se Arogawi, [2] que significava o Velho, e que cada um construiu uma igreja com seu próprio nome em Tigré. John Malala, depois de escrever um relato sobre uma expedição do rei dos axomitas contra Dimnus, que é o mesmo contado pelos autores árabes sobre um ataque à Dunowas, prossegue dizendo, "aquele, o rei dos axomitas, quando obteve a vitória, despachou duas de suas companhias com duzentos homens para Alexandria, com o propósito de solicitar ao imperador Justiniano que um bispo e alguns homens santos pudessem ser enviados, para instruir seus súditos nos mistérios da fé cristã. O Imperador sendo informado dessas coisas por Licínio, seu vice-rei em Alexandria, deu uma ordem para que os embaixadores pudessem escolher quem quisessem: e escolheram João, o esmoler de São João em Alexandria, um bom e piedoso homem, com cerca de sessenta e dois anos de idade (que foi depois elevado a bispo), juntamente com vários homens santos, levou-os ao seu país para Anda, (ou Ameda) seu rei;" [3] essa narrativa coincide tão notavelmente com a declaração das Crônicas nativas, que não pode mais existir dúvida, que ambas se referem aos mesmos fatos.

  1. por Salão se entende Constantinopla
  2. Os nomes dos demais eram Abba Alef, Tsama, Asfé, Gúba, Likanos, Yemata, Garima e Abba Pantaleon.
  3. Joh: Malala—Chronographia, página 163, e segs."