E, em quanto se estacionava na Favella, a espera do momento desejado para o assalto de Canudos elle, mesmo no assombro da vida que alli se passava, reconstituía as suas notas de campanha e dava principio a uma serie de cartas em que se propunha relatar ao seu amigo Rodolpho, um 2.° tenente de artilharia, tudo que o impressionasse mais.
A primeira dessas cartas, aliás encontradas no correio de Mante-Santo depois da luta, referia os habitos, costumes e a vida do soldado nesse recanto distante, onde se reflectia a alma inteira da Patria. Não guindava o estylo, nem empregava outro colorido que não fosse o das situações naturaes dessa tormentosa existencia em um paiz de fogo, onde a abundancia de sol esterilisava a terra, sempre fecunda e boa em todas as outras paragens do Brasil.
E assim começava o moço:
Meu querido Rodolpho, adeus.
Cada vez sinto mais viva a paixão excitante da vida militar! Em tão pouco tempo já estou outro homem ! Deito-me ao re-