debater-se em uma luta terrível travada entre dois opostos sentimentos.
— Abalou-vos tanto a alegre nova, que de todo vos tomou a voz? insistiu D. Francisco. Estais aí tão calado!...
— Tão inesperado foi o que me anunciastes! balbuciou Cristóvão.
— Pois deixo-vos só para que melhor vos habitueis à ventura. Amanhã vos espero cedo para que apresenteis vossa homenagem a Inês!
— Amanhã?
— Depois do que há passado deveis compreender minha impaciência! Em quinze dias estas bodas hão de estar feitas e concluídas.
Cristóvão ergueu-se resoluto:
— Uma coisa exijo eu porém.
— Qual?
— Segredo inviolável. Ninguém mais, além de nós ambos, deve saber deste consórcio até o dia em que se ele celebrar. Haveis também de sentir a necessidade dessa medida, para evitar os dizeres e murmurações da gente.
— Neste ponto ainda são conformes nossos pareceres. O sigilo será inviolável.
D. Francisco cumpriu sua promessa. O enxoval da noiva, que podia denunciar as próximas