do sol nascente, dir-se-hia convidar os numerosos touristas a visital-o. Não se podia, sem descortezia, recusar tão amavel convite. O sr. Balmat, depois de ter consultado o barometro, declarou realisavel a asenção e prometteu-me os dous guias e o portador prescriptos pelo regulamento. Deixei-lhe livre a escolha. Mas um incidente com que eu não contava veio causar-me alguma perturbação aos preparativos da partida.
Ao sahir do escriptorio do guia-mór, encontrei-me com Eduardo Ravanel, o meu guia da vespera.
— O senhor vae ao Monte Branco? perguntou-me.
— Vou, sem duvida, respondi-lhe. Não lhe parece bem escolhida a occasião?
Esteve a reflectir alguns minutos, e com modo um tanto constrangido, disse-me :
— O senhor é meu viajante; acompanhei-o hontem ao Prevent, não posso abandonal-o, e já que vae lá acima, irei com o senhor, si quizer aceitar os meus serviços. E' seu direito, porque para todas as viagens