CAN
��CAN
��105
��Suas folhas so lanceoladas e com- pridas.
As flores, em cachos, purpurinas e bo- nitas.
Ha muitas espcies.
ir
Candeia. Lychonophora, Mart. Fam. Idem. Arbusto natural do paiz, de caule tortuoso.
Seu lenho, quando secco, queimando- se d uma luz clara, sem fumaa, e dispensa o azeite no serto.
Um tio de fogo d'esta madeira, preso parede, allumia como um archote.
Can1ei das Alagoas. CJiryso- holanus ardentis. Fam. das Chrysohola- neas. Arvore conhecida nas Alagoas, e indgena do paiz.
Suas folhas ovaes so quasi redondas no pice, e coriaceas.
As flores, excessivamente midas em cachos difuzos, e de cor branca.
O fructo mui pequeno.
Esta arvore d tambm nas regies do Sul.
O lenho quando queimado arde como um facho sem se apagar:
CandiciB-o. V. Candeia.
Catideia. Cladonia sangunea, Mart. Fam. das Liche?iaceas . E' uma planta das mais importantes do reino vegetal.
Umas arrojadas pelo mar vm dar s costas martimas ; outras desenvolvem- se em terra com diferentes caracteres, 6, quasi sempre parasitas, tem cores vi- vas e brilhantes.
O Candeia triturado com agua e assu- car ptimo contra as aphtas das crean- as.
Em S. Paulo e Minas tingem-se os cestos e as esteiras com o sueco d'esta planta.
Ha varias espcies.
Nos lugares arenosos e nas restingas do Rio de Janeiro encontram-se as esp- cies Cladonia pixidata e Clad. perfoliata.
Caiiella &\\ CaneSIeira. Lau- rus cinnamomum, Linn. e Spl. Fam. das
��Lauraceas. E* uma arvore do Ceylo, porm acclimada nas Antilhas, na Guy- anna, no Brasil (sobretudo nas provn- cias do Norte), de 6 a 7 metros de al- tura, medindo o tronco 30 a 40 cent- metros de dimetro.
Folhas irregularmente oppostas, cur- tamente pecioladas, ellypticas ou ovaes, lanceoladas, inteiras, pontudas, lisas, verdes por cima, acinzentadas por baixo, coriaceas, com trs nervuras, raras ve- zes cinco, longitudinaes, bem marcadas com um grande numero de veios trans- versaes.
Flores amarelladas, pequenas, dispos- tas em paniculas terminaes.
A Canella de Ceylo apresenta-se em cascas delgadas papyraceas, enroladas em tubos da grossura de um dedo, e do comprimento de 50 centmetros ; s vezes estes tubos so m-ais pequenos, li- sos, de cor amarella avermelhada ou fulva.
Sua fractura irregular.
A Canella tem cheiro e sabor agrad- veis ; a principio doce, depois acre e urente.
Extrahe-se a Canella das arvores que tenham pelo menos cinco annos.
Cortam-se os ramos, tira-se a epider- me, separa-se a cascado ramo, e pe-se seccar ; ento que as cascas se enro- lam sobre si mesmas como apparecem no commercio.
O leo essencial de Canella ordinaria- mente nos vem da ndia. (Fig. 14.)
Propriedades medicas. Estimulante e tnica, empregada nas digestes len- tas, vmitos nervosos, febres adynami- cas, escorbuto, escrophulas e leucorrhea.
Internamente : P, 6 12decigrammas 4 grammas para 400 grammas d'agua fervendo.
Agoa distilladn, 30 60 grammas em uma poo,
Tintura, 2 4 grammas.
leo essencial, 3 6 gottr.s.
Canella liatallia. Grande arvore que vegeta nas provncias do sul do Im- prio.
16
�� �