Página:Diccionario de botanica brasileira.djvu/289

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��pcriores so cobertas de pellos rentes, avermelhados.

As folhas ovaes, alouradas, com a parte inferior avermelhada.

As flores, em cachos, so bonitas, e todas as suas dependncias revestidas de uma espcie de coto vermelho, im- perceptivel ; so de um branco amarel- lado, com cinco feixes de filetes reuni- dos no centro, dando desenvolvimento a um fructo redondo, de 1 % centme- tros de dimetro, um pouco anguloso.

Todas as partes d'esta- planta, e prin- palmente a fructa, vertem um sueco resinoso, vermelho, ou amarello aver- melhado.

Est3 fructo liso, internamente di- vidido em cinco lojas, cheias de mui- tas sementinhas immersas no sueco.

O povo usa do fructo d'esta planta, depois de secca, como a Assafra, para dar cr s comidas.

Ella, entretanto, goza de excellente virtude contra as escrophulas, o que podemos asseverar.

Pode tambm ser empregada na tin- cturaria.

Ha tempos em que no verte o sueco.

O tronco e a casca contm gomma- lacca fina, que ainda no se extrahe na provincia.

L.a^G*jiia de I\ossa !eiiltora.

Coix lacrima. Fam. das Gramneas.

E' uma planta cuja aco medici- nal excitante.

Applica-se em banhos.

L.n|j;B*iBiBusi le Venusi. Lacrima Yeneris. Far. das Narciseas. Planta de cebola na raiz, e cuja flor tem este nome em Pernambuco.

E' semelhante Aucena ; porm toda branca, com as lacineas ligadas entre si, na parte prxima do tubo, por uma membrana.

E' planta de jardim.

L.aiirta. Soldago vulneraria, Mart. Fam. das Cor,iposas. Planta herbcea do Rio Grande do Sul.

Passa por ter virtudes vulnerarias.

��Laiitly. V. Lanlim.

L.ai>tini. Collophyllnrii brasiliensis , St. Hil. e Mart. Fam. das Gutliferas. E' uma arvore elevada, que vegeta na provincia do Espirito-Santo.

Tem folhas oppostas e ellipticas.

As flores, em cachos abundantes, so brancas.

Seus fructos no so apreciados.

E' resinosa.

Tambm vegeta em Manos.

A resina empregada em emplas- tros abstergentes, e nas molstias da rara cavallar.

Laranja do luatto. O fructo, que assim denominam em Pernambuco, de 12 centmetros de grandeza, de forma redonda e achatada, cr ama- rella, e superfcie desigual, protube- rante, e espessa.

Contem internamente uma substancia esbranquiada, que no centro acolhe um carco grande, avermelhado, quando j no se encontra uma substancia gelatinosa, branca, doce e enjoativa.

No pertence ao gnero da Laranja; do-lhe este nome em alluso forma da Laranja verdadeira.

Laranja scca. Cilruz. Fam. das Aurantiaceas. E' mui semelhante Laranja de tmiMgo, e at as vezes encontram-se algumas com elle ; no entanto estas crescem as vezes tanto que se tornam do tamanho duplo das verdadeiras de umbigo, e os bagos, em vez de cheios de liquido, so con- cretos, de maneira que se tornam inspidos.

Laranja seleeta. Citnis. Fam. idem. Esta laranja conhecida em todo o Brasil ; sobretudo as do Rio de Janeiro so recommendaveis, por serem as mais bellas e as mais agra- dveis.

So globulosas, um pouco achatadas; tem a cr afogueiada amarella e ver- melha; o sabor muito doce, e agra- dvel; e, quando esto maduras, quasi

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