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��um pontosinho mais elevado; os te- cidos dentro so menos espessos.
No mais como o limo-doce ; elle doce, porm pouco saboroso, e a parte interna do pericarpo branca- amarg^a.
Pelo cheiro parece que encerra um principio almiscaroso.
Do pericarpo se extrahe um leo voltil.
Lima o II L.ikiei*a tle int- hi^o. Ciirus Umetta vulgaris, Risso. Fam. idem. E' fructo bem conhecido e estimado.
E' tambm do mesmo paiz que a precedente, e est debaixo das mesmas condies territoriaes.
Cultiva-se no Brasil.
Hoje tem infelizmente escasseado sua cultura, propagando-se mais a da precedente.
Esta espcie cresce mais, toma propores arbreas, de mediano porte.
Suas folhas so maiores, e de cr mais escura ; tem tambm espinhos, 6 suas partes todas so mais arom- ticas.
A flor igual a da precedente.
O fructo menor que uma Laranja da China, menor mesmo do que a Lima da Prsia ; globuloso, e achatado no pice, onde se eleva um umbigo cnico.
O pericarpo rugoso e mais chei- roso, de um verde amarellado.
O tecido semelhante ao da prece- dente, porm mais espesso.
L.IIIUU azelo. Oiris Umonnm vvgarii. Fam. idem. Este fructo to necessrio ao homem em todos os paizes, natural da sia, alem do Ganges ; e desde a invaso dos Califas, segundo Risso, na sia meridional, data a sua primeira appario na Europa, sendo mais tarde levado outras partes do globo.
O limoeiro no cresce entre ns como em seu paiz natal, onde toma dimenses arbreas ; entretanto, entre ns um arbusto esgalhado, frondoso
��espinhoso, de folhas pequenas, e com as mais apparencias de uma larangeira, porm com folhas menores.
Flores tambm menos aromticas, e o porte mais acanhado.
O fructo globuloso, de 3 6 cen- timetros de dimetro, uni is ou menos, oblongo.
Pericarpo fino, de cr amarella clara com a mesma ostructura interna da laranja, sendo porm o sueco branco esverdinhado e muito azedo ; ma; communica s preparaes, em que elle entra, um excellente sabor.
Tem muitas applicapps nos labora- trios chimicos.
Extrahe-se d'elle o acido citrico, em grande quantidade, o qual em- pregado em medicina para a prepa- rao de limonadas.
Nas artes, como a tincturaria e ou- tros muitos ramos de industria, o utili- sam como matria prima.
Na confeitaria serve para doces ; dos pericarpos extrahe-se um leo essen- cial voltil.
Com o limoeiro fazem-se cercas dos sitios e quintaes, formando pitorescas muralhas.
Limo flce. Citnis bergamina vulgaris, Riss e Et Poit. Far. idem. E' uma das bellas fructas cultiva- das no Brasil, conhecida por este nome em Pernambuco, e talvez em todo o Imprio.
Infelizmente j raro vr-se no mer- cado um limo-doce, o que devido incria da nossa horticultura.
E' o resultado de um arbusto con- gnere da limeira.
Tem o tronco mais fino.
As folhas maiores e mais claras.
As flores tambm maiores e cheirosas.
O fructo, porm, de forma oblonga ou oval, tendo uma salincia cnica no pice, como a lima d'umbigo.
Sua cr mais clara do que a d'esta, e os gommos interiores mais volumo- sos, e de um sabor doce, agradvel.
No amarellece como a Zma, pois raro que algum tome esta cr.
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