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CAPITULO XXVI

��AS SOLEMNIDADES DA CORTE

��Aos poucos fora a corte emigrada refazendo seu am- biente de etiquetas. O desembarque em 1808 tinha sido jubi- loso e cordial na sua feigao antes popular do que nobre, mas relativamente modesto nas suas galas. Em 1817, porem, ja a Archiduqueza Leopoldina veio da nau para terra na ga- leota esculpida e dourada, remada por cem homens, e foi transportada com os sogros e o noivo, do Arsenal de Mari- nha ( i ) para a Capella Real onde se celebrou o consorcio, n um coche de gala, como os de D. Joao V, pomposo e puxado a quatro parelhas de cavallos morzellos, de penna- chos vermelhos e mantas de velludo bordado a ouro. Dous outros coches eram destinados as Altezas Reaes e uma porgao mais, vindos quasi todos de Portugal, (2) aos dignitarios e

��(1) Para o desembarque no Arsonal mandaram os officials da armada e.rguer na ponte um en or me arco de triumpho com pilastras cssuias, grinaldas e allegorias, o qual so ])odo ver reproduzido n um dos quadros de Dehret conservados na Escola de Bellas Artes.

(2) Em 1811, para a inauguraqao do novo templo da Candela- ria, serviu-se o Principe Kegente pela primeira vez, segundo diz o Padre Luiz Gongalves dos Sanctos, do coche que manddra vir de Lisboa, o que leva a ever que ate ahi us on as mod estas carruagens que llio podia haver fornecido a colonia. Escreve o padre que ate por esse motivo concorreu muita gente a presenciar a passagem do real cortejo. Nas contas da legagao em Londres figuram todavia em 1810

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