Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/190

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l2z . ■ FLORA PHARMACEUTICA Estames : filetes curtos , brancos , mais largos na base ; duas glândulas pouco apparentes na base de cada hura dos filetes; antheras: pyramidaes, quadrangulares , agudas , inclinadas para o es- tylete, levantadas, aberras longitudinalmente pelos lados , do comprimento de metade do pistillo. Pistillo: mais curto que a corolla ; germe sobre- posto, ovado, entre esbranquiçado e amarella- do, terminado em hum estylete crasso, cylin- drico,'branco , quasi de três ângulos; estigma. de três ângulos , obtuso miudamente aveluta- do , branco. Bagas : ovadas-obtusas , rubras , polpa succulen- ta, ordinariamejite com três sementes, ovaes, duras. Cultiva-se nos jardins. Não obstante a authori- dade d'alguns Botânicos, affirmando que esta planta cresce em Portugal , o Doutor Brotero nelle não a vio : a sua pátria he o norte da Europa. Willden. Flores recentes : cheiro fragrante , agradável ; nas murchas cheiro menos intenso ; nas sec^ cas nullo; sabor amargo. Bagas hum tanto do- ces , hum tanto amargas. Sementes mais amar- gas. 171. C. polygonatum. Sello de Salomão. Folhas alternas , amplexicaules ; caule biguraeo ; pedúnculos axillares , quasi unifloros. Pharm, raiz. Raiz recente : cylindrica , ramosa , alvíssima , glabra ; com rugas annulares hum tanto re- motas , elevadas , toda raigotosa ; fibras iiW- formes j solitárias; />ízré'^r/jjywz/2 solido , igual, branco : secca côr entre paleacea e amarella- da , hum tanto moUe , hum tanto frágil ^ e