Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/474

Wikisource, a biblioteca livre

466 FLORA. PHAKMACEUTICA. bancelr.:s do Mondego , e oiuns nqrf-es da Beira , e pelo norte do Pveino. Flcresce em Julho, e Agosto. Annual. Sabor íicre, e aromático. 414. I. odora. Cony^a segunda de Morison ^ Herva monta. Folhas smplexlcaiiles , insensivelmente denticula- das , rugosas , hirsutas, ns ridicaes ovadas, as caulinas lanceoladas; caule paucifloro. Pharm. raiz. Raiz: de grossas fibras, fasciculadas, longas. He odora. Habita nos montes arenosos, matos, nos arredo- res de Lisboa , Coimbra , e outras partes na Beira , na Rxtremadura , e Alem-Tejo. Flo- resce em Julho, e Agosto. Perenne. ^l^. I. viscosa. Conyza maior , ou Tagueda maior de Dioscoriâes. Folhas lanceoladas , serreadas, na base reviradas, rentes; o caule piloso-viscoso; os pedúnculos axillares, unifioros, folhosos. Pharm. herva. Habita nas collinas abrigadas, entulhos, e pela borda dos caminhos na Beira , e Extremadura. Flcresce no estio, e outono. Perenne, e quasi subarbusto. O seu habito externo resinoso , cheiro forte ^ e outras propriedades a fizer aa julgar por Gaspar Bauhino^ Clusio , e outros antigos Botânicos ser a Cony- za maior de Dioscorides^ ou muito ana- loíia a ella. Entre nós alQ-uns camto- nezes usao delia como medicamento para si , e também para os seus gados. O Doutor Brotero póz> esta planta