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Aos marinheiros que, no mar,
Temem as syrtes e os escolhos,
Dae-lhes a uncção dos vossos olhos,
Dae-lhe a uncção do vosso olhar.
Não peço glorias nem trophéus
Que as amarguras não compensam:
Apenas quero a vossa bençam,
Só, muito embora, ó Mãe de Deus,
O camponez não queira o buz
Dos vossos olhos e nem vol-o
Peça, mas peça um ferragoulo
Para combrir os hombros nús.
Ao miseravel que cahir,
Ao roto dae-lhes uma tira
Do vosso manto de saphyra
Para as feridas encobrir;