Volto da rua.
Noite glacial e melancólica.
Não há nem a mais leve nitidez de aspectos, porque nem a lua, nem as estrelas, ao menos fulgem no firmamento.
Há apenas uma noite escura, cerrada, que lembra o mistério.
Faz frio...
Cai uma chuva miúda e persistente, como fina prata fosca moída e esfarelada do alto...
À turva luz oscilante dos lampiões de petróleo, em linha, dando à noite lúgubres pavores de enterros, vêem-se fundas