XIII.
O QUE SE VÊ E O QUE SE ENTREVÊ.
Sombra que deslumbra, tal era aquelle sitio sorprehendente.
A palpitação do mar fazia-se sentir naquella cava. A oscillação externa inchava e depremia a toalha de agua interior com a regularidade de uma respiração. Cuidava-se vêr uma alma mysteriosa naquelle grande diaphragma verde elevando-se e abaixando-se em silencio.
A agua era magicamente limpida, e Gilliatt distinguia, em profundezas diversas, estações immersas, superficie de rochas de um verde carregado a mais e mais. Certas cavas obscuras eram provavelmente insondaveis.
Dos dous lados do portico sub-marinho, esboços de cimbrios abatidos, cheios de trevas, indicavam