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Foi longo o sacrificio; o teu joelho
De curvar-se cansou;
E acaso sobre as folhas do Evangelho
A tua alma chorou.
Ninguem vio essas lagrimas (ai tantas!)
Cahir nas folhas santas.
Ite missa est.
De olhos fitos no céo rezaste o credo,
O credo do teu deos;
Oração que devia, ou tarde ou cedo,
Travar nos labios teus.
Palavra que se esvai qual fumo escasso
E some-se no espaço.
Ite missa est.
Votaste ao céo, nas tuas mãos alçada,
A hostia do perdão,
A victima divina.....e profanada
Que chamas coração.
Quasi inteiras perdeste a alma e a vida
Na hostia consumida.
Ite missa est.
Pobre servo do altar de um deos esquivo