— Muito.
— Eu queria ter uma cabana assim, continuou Linda.
Miguel sorriu-se da inocente fantasia da moça, e ela, rastreando em seu espírito o fio daquele pensamento, sem aperceber-se de que podiam perscrutar-lhe o rosto, voltou-se de novo para o moço.
— O senhor não deseja formar-se?
— Era o meu sonho! replicou Miguel vivamente; e logo retraindo-se ao habitual sossego: — Mas para que pensar nisto?
— Mano vai no fim deste ano. Podiam ir juntos; seriam dous camaradas para se ajudarem.
— Para viver em São Paulo e lá estudar, é preciso ter dinheiro; e esse me falta, disse Miguel em tom de gracejo.