com terna exprobração. O que eu desejo é vê-la sempre contente.
— E não é um contentamento fazer-te feliz? Já fui moça como tu; nessa idade a ventura é uma flor, uma fita. Só depois se compreende o que ela vale, e o que ela custa, minha filha. Não te envergonhes dessa faceirice. Quem há de tê-la senão tu? Deus fez as estrelas para brilharem.
— Então o que decidem? perguntou Luís Galvão.
— Vá; eu lhe peço.
— Por minha causa, não! contestou Linda.
— Pela minha, disse D. Ermelinda.
Calçadas as luvas e feitos os últimos aprestos, despediu-se o viajante da família e montou a cavalo.
No momento de abraçar o marido, D.