vem literaturas inteiras, e grammalicas, na ancia de adquirir o estylo.
Grandes folhetinistas andam por esse mundo de Deus, perdidos entre a gente do campo, ingrammaticalissima, porém pittoresca no dizer como ninguem.
Elesbão morava com o pae no Queixo d'Anta, onde nascera. Quando se lhe engrossou a voz, disse ao velho:
— Meu pae, eu quero casar.
O pae olhou para o filho pensativamente, e em seguida falou:
— Passarinho cria penna é para voar. Se você já é homem, case.
O rapaz pediu-lhe que puzesse em prova a sua virilidade.
O pae reflectiu e disse:
— Derrube o jatahy da grotinha, — sem tomar folego.
Elesbão afiou o machado, arregaçou as mangas e feriu o pau. Em toada de compasso bateu firme a manhã inteira A' hora do almoço o "pan-pan" continuava sem esmorecimento.
Só quando o sol aprumou no pino é que a madeira gemeu o primeiro estalido.
— Está no chão, disse o pae, que se acercára do filho exhausto mas victorioso. Póde casar. E' homem.
Elesbão trazia d'olho uma menina das cercanias, filha do balaieiro João Póca, a Rosinha, bilro sapiroquento de treze annos, feiosa como um rastolho.
— Meu pae, eu quero a Rosinha Póca.
— Case. Mas ouça o que eu digo. Os Pócas não são boa gente. Os machos aínda passam, o João é um coitado, o José não é má hisca; mas as saias nunca valeram nada. A mãe da