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Suave Mari Magno

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SUAVE MARI MAGNO


Lembra-me que, em certo dia,
Na rua, ao sol de verão,
Envenenado morria
         Um pobre cão.

Arfava, espumava e ria,
De um riso espurio e bufão,
Ventre e pernas sacudia
         Na convulsão.

Nenhum, nenhum curioso
Passava, sem se deter,
         Silencioso,

Junto ao cão que ia morrer,
Como se lhe désse gozo
         Ver padecer.