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<poem> Pele de burro de Charles Perrault

Amável em Paz, terrível em Guerra, Apenas comparável a si mesmo, Os seus vizinhos temiam-no,os seus Estados eram calmos, E via-se por todo o lado Florescer, na sombra dos seus palmos, E as Virtudes e as Belas Artes. A sua Amável cara Metade,a sua Companheira fiel, Era tão charmosa e tão bela, Tinha o espírito tão agradável e tão doce Que ele estava ainda com ela Menos feliz como Rei do que esposo. Da sua carinhosa e casta União Cheia de doçura e de encanto, Com tantes virtudes uma filha tinha nascido Como eles se consolavam facilmente De não ter maior descendência. <poem>