O Brasil Anedótico/XXI

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Ernesto Sena — Deodoro, pág. 160

Era a 23 de novembro de 1893. Verificada a traição de amigos em que confiava, e para não atear a guerra civil, Deodoro resolveu renunciar a presidência da República.

Manda lavrar o decreto. Levam-lho. Ele torna da pena, comovido, a mão trêmula.

— Assino a carta de alforria do último escravo do Brasil, — declara.

E assinou.