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a carne
Barbosa apprixumou a cabeça do rosto da moça.
— A minha convicção é que morro e eu não quero morrer sem lhe contar um segredo.
— Diga, Lenita, diga o que quzser, confie em mim, sou seu amigo.
— Amo-o, Barbosa, amo-o muito...
Barbosa teve um deslumbramento. Dominou-se, curvou-se, beijou Lenita na testa, castamente, paternalmente.
— Pobre menina!... Mas não morre! Tome mais um calix de rhum, sim?
— Ora, o primeiro já me atordoou.
— É mesmo para isso, tome.
Lenita ergueu-se, bebeu a custo, recaiu pesadamente sobre o travesseiro.
— Tenho somno... quero dormir...
E fechou os olhos.
Barbosa velou-lhe à cabeceira quasi a noute toda: de meia em meia hora