CANTO III.
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Dança ligeira traçam os Tamoyos
Em torno de Coaquira, repetindo:
« O céo é de Tupan, a terra é nossa;
Nossos pais a regaram com seu sangue;
A nós toca morrer para vingal-os. »
De nova inspiração accesa a mente,
O bardo dos Tamoyos continua:
« Noite é esta talvez a derradeira
Para muitos de nós, em que nos veja
A lua em branda paz estar folgando.
« O sol hade amanhã dourar os grêlos
Das palmeiras do monte; e nós armados
Já marchando p’ra guerra o saudaremos.