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CANTO IX.
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No estado de bruteza o homem caia,
Sempre da intelligencia a luz que o aclara
Sua origem revela e seu destino!

Aimbire cada vez mais fero e ousado,
Dos seus Tamoyos exaltando os feitos,
Para um novo combate os incitava.
« Nascemos para a guerra; assim dizia:
E o ocio é só dos vís. Pouco nos falta
P’ra extinguir essa raça de tyrannos.
Vingança Jagoanharo está pedindo.
E quem não quererá vingar o amigo?
Deixaremos em paz os que o mataram?
Impunes ficarão, jactanciosos,
Chamando-nos talvez vís e cobardes?
Cobardes nós? Jamais! antes a morte. »

Julgando os votos seus ter já cumprido
Co’o passado combate, em que a victoria
Posto que dubia para si tomára,