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VIII.
Quando cheguei à porta da rua, senti que alguém me tomava o braço: era o bom velho.
— Quero levá-lo já à casa do Reis, disse-me ele.
Apertei-lhe a mão com o. mais vivo reconhecimento e deixei-me conduzir, hesitando entre a esperança e a dúvida.
Enquanto caminhávamos, o meu condutor falava e eu o ouvia curioso:
— O estabelecimento do Reis é um representante do espírito do século: começou plebeu e já está nobre pela constância no trabalho e pelo encanto do progresso; não sei se o Reis tem sido agraciado; pouco importa o homem; mas a casa, a indústria já tem quatro condecorações nobiliárias.
— E o que faz o Reis?
— Dá, reproduz os meios conhecidos, aperfeiçoa-os e inventa novos para se fazer a paz e a guerra, a guerra, dando precisão, segurança às pontarias das peças de artilharia, a paz, oferecendo balanças e níveis de