por fazer-me experimentar um do grau quatro e perdeu completamente o seu tempo: deixou de lado os vidros côncavos do grau três e deu-me uma luneta da forca número dois, e ainda assim não pude ler o titulo de um livro que me apresentou, senão depois que cheguei o livro a duas polegadas de distancia dos olhos.
— É muito míope disse ele.
E desceu enfim ou antes subiu ao vidro do grau número um, o último, o non plus ultra dos vidros côncavos, e recuou espantado, ouvindo-me dizer que não via mais nem menos.
— É incrível! exclamou.
— É portanto?... perguntei tão abatido que nem pude acabar a frase.
— Não tenho recurso que lhe aproveite, respondeu-me com tristeza profunda.
Deixei cair a cabeça sobre o peito: a extrema esperança que eu concebera poucas horas antes, acabava de apagar-se completamente; tive vontade de chorar e murmurei em tom queixoso: