E retirou-se com o coração mal-ferido, e o queixo superior escorrendo lagrimas... de simonte.
— D’onde é vocemecê? — disse brandamente o padre capellão.
— Sou da aldeia — respondeu Marianna.
— Isso vejo eu; mas de que aldeia é?
— Não me confesso agora.
— Mas não faria mal se se confessasse a mim, menina, que sou padre.
— Bem vejo.
— Que mau genio tem!...
— É isto que vê.
— Quem procura cá no convento?
— Já disse lá para dentro quem procuro.
— Marianna! és tu?! Anda cá!
A moça fez uma cortezia de cabeça ao padre capellão, e foi ao locutorio d’onde vinha aquella voz.
— Eu queria fallar comtigo em particular, Joaquina — disse Marianna.
— Eu vou vêr se arranjo uma grade: espera ahi.
O padre tinha sahido do pateo, e Marianna, em quanto esperava, examinou, uma a uma, as janellas do mosteiro. N’uma das janellas, através das rexas de ferro, viu ella uma senhora sem habito.
— Será aquella? — perguntou Marianna ao seu coração, que palpitava — Se eu fosse amada como ella!...
— Sobe aquellas escadinhas, Marianna, e entra na