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Veio com seus Paes para o Brasil, com dois annos de idade. Cursou a Escola de Marinha, e de Guarda-Marinha, em 1832, subiu successivamente até o posto de Almirante effectivo, em 1869.

Distingiu-se nas rebelliões de 1824, em Pernambuco, no Maranhão e no Ceará, na expedição da Patagonia, de 1827, na revolução do Maranhão, em 1831, e na subsequente do Rio Grande do Sul, na da Bahia, de 1837, na de Pernambuco de 1849, e finalmente cobriu-se de louros na Campanha do Paraguay, onde serviu como Chefe de Esquadra.

Foi uma das maiores glorias da Marinha Brasileira. Occupou a pasta da Marinha no Gabinete Caxias, de 1861, sendo o primeiro Ministro da Agricultura, Commercio e Obras Publicas, cuja secretaria elle organisou.

Era Grande do Imperio, do Conselho de S. M. o Imperador, Conselheiro de Guerra, Grã-Cruz da I. Ordem de S. Bento de Aviz e da Rosa, Commendador da I. Ordem de Christo, Grande Official da Legião de Honra e Cavalleiro da Ordem de N. S. da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal, e era condecorado com diversas medalhas de campanha.

Recebeu o titulo de Barão «pelos relevantes serviços que tem prestado na presente guerra e especialmente pela Passagem de Curupaity», e era chamado o heróe de Curupaity.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão por decreto de 27 de Setembro de 1867. Visconde com grandeza por decreto de 3 de Março de 1868.


INOHAN. (Barão de) José Antonio Soares Ribeiro.

Nasceu a 21 de Maio de 1794.

Falleceu em 15 de Janeiro de 1874.

Casou em primeiras nupcias com D. Maria Carolina Torres, filha dos Barões de Itamby, e em segundas nupcias com D. Amelia Vasconcellos Drummond, filha de antigo diplomata conselheiro Antonio de Meneses Vasconcellos de Drummond.

Fazendeiro em Maricá, Rio de Janeiro. Cavalleiro da Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 23 de Janeiro de 1886.