em Babilônia. Um homem pode tirá-los dos cárceres onde jazem; e esse homem, tu sabes.
Raquel palpitou:
— Quem é ele, pai?
— D. José de Aguilar, o maior amigo do Tenente Bezerra, ajudante do condestável do castelo. Basta que o alferes saiba dele o santo de guarda. Isso é a primeira coisa; outra resta e igualmente fácil: é a cópia de um relatório que fez D. Diogo de Campos, sargento-mor do Estado, ao governador, sobre a fortificação e milícia desta cidade.
O velho pôs então na filha olhos vivos e penetrantes que lhe entraram até o coração.
— Se tu quiseres, Raquel, D. José fará isso sem hesitação.
O rubor vivace que acendeu as faces da donzela apagou-se logo, desbotado por um irônico sorriso.
— Que significam tuas palavras, pai? perguntou a moça.
— Na quarta-feira à noite quando o fidalgo aqui esteve, escreveu-te este bilhete que me caiu nas mãos. Respondei-lhe que venha hoje à meia-noite, e