de Vossa Mercê!... Em minha casa! Tal não há! Juraria, se preciso fosse!...
— Digo-vos que para aqui veio; aqui deve estar!...
— Desde que vos juro eu, Senhor D. Fernando!... Não me quereis crer; pois se vos praz, podeis correr toda a casa para certificar-vos.
— Taberneiro, já vos adverti que venho apressado; poupai vossas juras e reverências para outros. Segunda vez vos digo que aviseis D. José de lhe querer eu falar com urgência!... Não vos direi terceira.
— Fazei-me em postas, senhor cavalheiro, se tal é o vosso gosto; já que não sei que mais faça para que me acrediteis.
D. Fernando mordeu os beiços de impaciência:
— Peão, tu persistes em negar que D. José está em tua casa?
— Persisto na verdade, senhor cavalheiro.
— Pois, guiai-me à casa da tavolagem.
— Qual tavolagem, Senhor D. Fernando?
— A tua, burlão!...
— Virgem Maria Santíssima! Que heregia, meu fidalgo!... Joaquim Brás, o taberneiro, com casa de tavolagem! Donde chegais, que tal coisa vos meteram