Em frente á cabana de Ipirú, onde residia Hans, ficava a cabana do cacique Tatamiri (foguinho). Este chefe deu uma festa; mandou preparar muito cauim e forneceu o assado : a carne de Jorge Ferreira, o filho do capitão português.
Os convidados beberam, comeram e cantaram, numa grande alegria.
No dia seguinte requentaram os restos do moquem e repetiram a festança.
A carne do mameluco Jeronimo pertencia a Paraguá, indio morador da cabana de Ipirú. Paraguá tinha saido da taba em procura de mandioca para fabricar cauim e estava demorando.
— Mas o cauim, vóvó, não era feito de milho? interpelou Pedrinho.
— Sim, de milho ou, na falta do milho, de mandioca, e ás vezes de milho e mandioca ao mesmo tempo, respondeu dona Benta. E prosseguiu :
Hans impacientou-se. O navio devia estar prestes a sair, de modo que a demora de Paraguá poderia mais uma vez transtornar-lhe os planos.
Afinal o indio voltou, trazendo a mandioca necessaria.
Fez preparar o cauim e reuniu os amigos para um regabofe em torno da carne de Jeronimo, que estava dura como pau.
A essa festa foram obrigados a comparecer os irmãos Braga e mais um mameluco de nome Antonio; tiveram de beber com os selvagens e assistir ao devoramento do companheiro.