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Leccionou ahi Latim e Litteratura (5.º e 6.º annos) e Geographia do Brasil (3.º anno).

Em julho de 1908 abandonou a carreira em que se iniciara e, prestando exames de madureza no Lyceu do Ceará, nos começos de 1909, matriculou-se na Faculdade de Direito do Ceará, na qual teve o grao de bacharel em sciencias juridicas e sociaes a 22 de Novembro de 1913.

Foram seus companheiros de formatura os bachareis: Djalma Ribeiro Soares, Jorge Severiano Ribeiro, Adolpho Pompeu de Arruda. Homero Castello Branco, Raimundo Garrido da Nobrega, Jesuino Vianna e Boanerges Vianna do Amaral.

Nomeado, em 1909, professor interino de francez, do Lyceu do Ceará, foi, em 1911, promovido a supplementar effectivo da mesma cadeira. Supprimido este cargo, pela Assemblea Legislativa, em 1913, foi de accordo com o Regulamento do Lyceu, transferido como cathedratico para a cadeira de Desenho, então vaga.

A 22 de Julho de 1911 casou-se com D.ª Maria Candida Fiuza Montezuma, filha do capitão Felismino Fiuza Lima e de D. Maria Candida Fiuza Pequeno.

Alberto Montezuma tem trabalhado na imprensa, no Cruzeiro do Norte, na «A Republica», onde escreveu numerosas chronicas sob a epigraphe Pinceladas, no «Diario do Estado», na «Revista Escolar», do Instituto de Humanidades, a cujo corpo docente pertenceu algum tempo, como ao do Instituto Miguel Borges, na «A Tarde», e foi quem iniciou, como redactor-chefe, a publicação do «Correio do Ceará», vindo à luz em Fortaleza a 2 de Março de 1915.

Quando academico, fundou com o seu collega, hoje bacharel, Joaquim Carneiro Leão de Vasconcellos, o «Correio da Tarde».

Actualmente entrega-se ao magisterio e á advocacia no fôro de Fortaleza.

Publicou, além dos trabalhos de imprensa: — Discurso por occasião da festa de 11 de Agosto de 1912, no Palacio Guarany ( «Jornal da Manhão, de 17 de Agosto de 1912).