por d portuguez, escrevemos, v. g. verdade, liberdade, humanidade, de veritate, libertate, humanitate ; mas em algumas em que pronunciamos conforme á origem o t, este se escreve, v. g. dictadura e dictatura, escriptor e esçrevedor, maduro, madureza, e maturidade, immaturo mudar, mudavel, e mutabilidade, etc.
Regra Vª. Na substituição de letras ás dos radicaes a, he preciso seguir a analogia geral da lingua, attendendo principalmente ás considerações seguintes :
1º Substituir á letra latina outra portugueza cujo som corresponda á pronunciação que nos he propria ; por exemplo, t seguido de i e precedido de outra vogal e soando ç, deve converter-se em c antes de i e e, e em ç antes de a, o, u, e não em s, como ensina erradamente o Snr J. S. Barboza, escrevendo barbaramente nasão, por nação, acsão ou asão, por acção (de natio, actio).
2º Não havendo letra correspondente, supprir-se-ha por huma prolação, isto he, por duas letras cujo som he simplez : o n de vinum he substituido por nh ; o li por lh, em filho de filius, mulher de mulier ; o pl por ch, em chuva, chover, de pluvia, etc.
Da mesma maneira he o x latino substituido por z no fim das palavras ; v. g. vox mudado em voz, paz de pax, feliz de felix, e ás vezes em s, como calis, calix ou caliz.
Em quanto ás terminacões, deve seguir-se a analogia geral da lingua, v. g. sendo a terminação em us