Ao coração ergamos um hymno adoravel de acordes, Desta legenda tradicional que o reveste quem anatomicamente lhe conhece a estructura, assim como tambem aquelles que o sentem pulsar, crendo-o a esperança dos abandonados, o arrimo dos fracos e o rei absoluto do sentimento.
A elle entoemos uma prece, nestas Luctas, que todos nós experimentamos na vida, da qual se por acaso o espirito sae vioturioso, elle foi, é e scre sempre a victima.
Amigo extremoso, dá a chave que abre o caminho à Fentura, sepultando compassico nas suas facetas as frias cinzas do amor que morre e o fraco germen de uma affeição que nasce.
Coração!... Coração!...
A humanidade de joelhos ante a ara luzente do teu altar, neile depõe as rosas do seu preito, derramando na chamma do teu lume o olco sagrado do reconhecimento!...
Rio de Janeiro, 1898.
J. S.