chegada da lavanderia e perfumada com priprioca botou chapéu brilhante de jupati e deu uma chegada no cabeleireiro pra encharcar o cabelo com essência de pau-rosa, bastante essência. Depois foi na praça da República muito bem disposto. Quando as cunhatãs principiaram saindo Macunaíma tornou a se atrapalhar não sabendo escolher. O coração dele batia com coração ardente e Macunaíma ia dum lado pra outro murmuriando suavíssimo: “Mani! Mani! filhinhas da mandioca! ”... Afinal se resolveu por uma gracinha de cunhatã corada feito pena de guará. Pegou nela e foi caminhando pra pensão. A normalista ficou muito séria e perguntou:
– Aonde que você me leva?
– Pra mim!
– Praquê você me quer?
– Pra brincar?
– Como que você faz de-noite?
– Faço “juque ”.
– Quero não! Me assusta!
– Que bem me importa!
Então a mocinha guspiu na cara dele. Ajuntou pouca gente. Macunaíma viu aquela pouca gente e matutou: “Home Chico!... quem foi mordido de cobra tem medo de minhoca, vou zarpando. ”E foi embora pra pensão muito acabrunhado, muito! Sentia uma dor danada no corpo e se queixou pros manos. Foram ver e era cobreiro, de certo passara