ma. O heroi já estava se rindo com a criadinha. O gigante falou pra ele:
— Vamos lá dentro?
Macunaíma estendeu os braços sussurrando:
— Ah!... que preguiça!...
— Ora vamos!... Vamos?
— Pois sim...
Então Piaimã fez pra ele como fizera pro chofêr, carregou o heroi nas costas de cabeça pra baixo prendidos os pés nos buracos das orelhas. Macunaíma aprumou a sarabatana e assim de cabeça pra baixo era ver um atirador malabarista de circo, acertando nos ovinhos do alvo. O gigante ficou muito incomodado virou e percebeu tudo.
— Faz isso não, patricio!
Tomou a sarabatana e jogou longe. Macunaíma agarrava quanto ramo caia na mão dele.
— Que você está fazendo? perguntou o gigante ressabiado.
— Não vê que os ramos estão batendo na minha cara!
Piaimã virou o heroi de cabeça pra cima. Então Macunaíma fez cocegas com os ramos nas orelhas do gigante. Piaimã dava grandes gargalhadas e pulava de gôso.
— Não amola mais, patricio! êle fez.
Chegaram no hol. Por debaixo da escada tinha uma gaiola de ouro com passarinhos cantadores. E os passarinhos do gigante eram cobras e lagartos. Macunaíma pulou na gaiola e principiou muito