inquieto. Matutou: “Será que o gigante imagina que sou francesa mesmo!... Cai fora, peruano sem-vergonha!”. E saiu correndo pelo jardim. O gigante correu atrás. A francesa pulou numa moita pra se esconder porém estava uma pretinha lá. Macunaíma cochichou pra ela:
— Caterina, sai daí sim?
Caterina nem gesto. Macunaíma já meio impinimado com ela, cochichou:
— Caterina, sai daí que sinão te bato!
A mulatinha ali. Então Macunaíma deu um bruto dum tapa na peste e ficou com a mão grudada nela.
— Caterina, me larga minha mão e vai-te embora que te dou mais tapa, Caterina!
Caterina era mas uma boneca de cera de carnaúba posta ali pelo gigante. Ficou bem quieta. Macunaíma deu outro tapa com a mão livre e ficou mais preso.
— Caterina, Caterina! me larga minhas mãos e vai-te embora pixaim! sinão te dou um contapé!
Deu o pontapé e ficou mais preso ainda. Afinal o herói ficou inteirinho grudado na Catita. Então chegou Piaimã com um cesto. Tirou a francesa da armadilha e berrou pro cesto:
— Abra a boca, cesto, abra a vossa grande boca!
O cesto abriu a boca e o gigante despejou o herói nele. O cesto fechou a boca outra vez, Piaimã carregou-o e voltou. A francesa em vez de bolsa