Resolvi pois fazer todo o possivel para reentrar no Piemonte.
Prestaram-me uma carruagem para sahir do Lugano. Sahindo, iria a Magadino; de Magadino a Genova, e de Genova Deus sabe aonde.
Atravessava pois Lugano de carruagem, quando um carro carregado de madeira, que obstruia o caminho me fez parar. Era mister esperar que o descarregassem. Estava esperando, quando o commandante do batalhão federal me reconheceu, chamou gente e fez-me prender.
Conduziram-me prisioneiro; era o menos que tinha a esperar.
Entretanto aconteceu-me cousa melhor ainda. Como os principaes habitantes de Lugano eram todos meus amigos, obtiveram que em vez de ficar prisioneiro seria levado ás fronteiras sardas.
Não fiz mais que atravessar o Piemonte. A Toscana estava governada por republica; embarquei em Genova, e parti para Florença. Em Liorne um despacho telegraphico nos noticiou que o grão-duque illudindo Montanelli por uma doença, acabava de fugir de Liorne e se tinha refugiado em Porto-Ferrajo.
Immediatamente Guerazzi ordenou á guarda nacional de Liorne de embarcar, perseguir o duque e prendêl-o.
Quando assignava esta ordem disseram-lhe que eu tinha chegado a Liorne.
— Offerecei-lhe o commando da expedição, disse Guerazzi, e instae para que acceite.
Como se comprehende bem não foi preciso pedir-me muito; submetti-me immediatamente ás ordens do governo provisorio.
Embarcamos a bordo do Giglio e fizemo-nos de vela para a ilha d’Elba.
Apenas estavamos no mar deram-nos signal de que se avistava uma fragata a vapor. Era franceza, ingleza, austriaca? Não sabiamos; mas a prudencia ordenava que não nos aproximassemos.
Fiz pois que o Giglio se voltasse, e em vez de