que em brumas imaculadas, em flocos matinais de neblina, o vasto recinto da igreja.
Lustres imensos pendiam pomposamente da abóbada branca, numa infinidade de pingentes que tiniam e cintilavam, como polidas, facetadas lâminas metálicas, num brilho molhado.
Do coro, para o alto, os instrumentos de corda choravam, salmodiavam, num crescendo de notas, através do vivos metais sonoros.
Eram excelsos, eram egrégios aqueles sons sacros, religiosos, que subiam pelas naves, à maneira que os incensos subiam.
No peito, como numa urna de cristal, o coração batia-me, anelante, na ânsia, na vertigem de vê-la por entre todo aquele confuso e amplo borboletar de cabeças.
E, quando houve um alegre e diamantino tilintar de campas e o sacerdote