exclamou o gaúcho erguendo-se arrebatadamente.
Por algum tempo Manuel percorreu o alpendre com passos agitados, até que dominado seu abalo, aproximou-se da mãe, que o observava surpresa, sem ânimo de fazer-lhe uma pergunta.
— Com esse homem é impossível! Jacintinha seria desgraçada. Ela que se esqueça desse sujeito; não faltam noivos galantes, sobretudo quando a noiva é de fazer inveja.
— Porém, Manuel...
— Não se fale mais disto.
Sabendo da resolução de Manuel, Jacintinha chorou amargamente; mas uma só queixa não proferiram seus lábios contra o irmão, que ela amava.
O Canho selava o Ruão, preparando-se para a partida, quando chegou-se a irmã que vinha despedir-se da Morena e dos outros animais. Havia em seus olhos os traços do pranto recente e na fronte uma sombra de mágoa.
— Você está triste, Jacintinha? perguntou o Canho, lembrando-se de Catita.
— Não, balbuciou a menina, debulhando-se outra vez em lágrimas.