Orgulho-me de o ter publicado e sinto nele, deliciosamente, num destaque proeminente, toda a minha individualidade literária.
De todos os meus sonetos o que eu mais amo, o que mais me orgulha, é a "Sombra", e não posso deixar de destacar também essa trilogia da "Fé, Esperança e Caridade" e a "Insônia".
José Veríssimo deu as honras de uma citação ao "Sonho" e Medeiros e Albuquerque ao "Mar".
Na composição deste meu pequeno livro gastei um ano, o que prova, João, o cuidado e o carinho com que tratei de fazê-lo...
Não cito versos, porque, como bom pai, adoro todos eles.
Para maio preparo o meu terceiro livro, todo um poema íntimo de meiguice e sentimento; é a história da minha vida solitária de hoje, inspirada na delicadeza de um convívio docemente sentimental das Árvores e do Mar, do Amor e meus Filhos.
Dei-lhe o nome simples de Histórias do meu Casal e vai ser, espero, o meu melhor livro...
A tua terceira interrogação tem ares de tese a desenvolver.
É profunda. Não me ânimo a respondê-la; como já disse lá acima, demanda erudição e uma série de aptidões filosóficas que o meu modesto espírito pacato não comporta.