Artur Azevedo não disse nada.
Gonzaga Duque esqueceu.
José Veríssimo, o conhecido crítico, não gostou do inquérito, e numa roda chegou mesmo a dizer que era esse um processo de fazer livros à custa dos outros.
Tamanha amabilidade impediu-me de insistir, e obrigou-me a pedir a Deus que a produção da literatura nacional aumente. Só assim o sr. José Veríssimo não insistirá na pesca na Amazônia para continuar a sua série de Escritos e Escritores.
Os poetas Alberto de Oliveira e Emílio de Menezes adiaram infinitamente as respostas.
Mas, ainda assim, apesar de não ter essas curiosas opiniões e as luzes de conceitos superiores, catalogando as pessoas que não tinham recusado a formação de um livro — idêntico a muitos outros — do estrangeiro, eu tive a certeza de que ia assinar um livro feito à custa do escol literário brasileiro.
E só não tive a vertigem porque, obrando assim, estava de acordo com o mestre Machado de Assis, pois não dava opinião minha e definitiva; estava de acordo com o Sr. Graça Aranha, pois escrevia pouco; e ainda estava de acordo com o venerável Sr. José Veríssimo, porque realizava, embora sem as suas letras, a sua mais exata previsão interna nestes últimos três lustros...