por Tobias Barreto, para ter o prazer de destacá-la com mais força.
Não recebi dele propriamente idéias; aprendíamos, por assim dizer, em comum.
Dele aproveitou-me intensamente, e nunca fiz disso mistério, o entusiasmo de combater, o calor da refrega, o ardor da luta, o espírito de reação, a paixão das letras, o amor pela vida do pensamento, pelo espetáculo das idéias.
E assim, penso, meu caro João do Rio, tenho respondido ao seu primeiro quesito.
Ao segundo, pondo de parte uma fingida modéstia que nunca tive, e sem perder a cabeça em julgá-los mui grande coisa, declaro que se se pode assim falar, de meus trabalhos prefiro todos, porque cada um deles visou um fim e teve função especial. Me gustan todos...
Desculpe a rude franqueza de nortista.
O terceiro ponto do questionário se me antolha coisa para ser discutida em estudo aprofundado.
O momento atual parece-me um momento de simples parada, não de decadência.
O mesmo se deu em começos do século XVIII depois de Gregório de Matos e Antônio Vieira, que se pode considerar brasileiro pela ação; o mesmo nos princípios do século XIX, após o surto da escola mineira. É o que se nota na própria Europa.
Fazendo mais de perto a distinção da poesia