da vasante, e se offerecêra para o guiar no rumo do fugitivo.
Este, vendo que a sua vida estava em perigo, e que a perda de um momento podia ser-lhe fatal, resignou-se a deixar o precioso despojo, e internou-se de uma vez no mato.
Com pouco uma companhia de soldados penetrou no pouso onde Marcolino já havia dado com o corpo de Luiza.
— Cheguem, cheguem depressa. Dormiu aqui o assassino. Alli está a fogueira ardendo ainda, e aqui a sua propria companheira, que elle deixou morta. Ah malvado!
Os milicianos rodearam o cadaver de Luiza sobre cujo rosto não seria difficil descobrir ainda vestigios das lagrimas do desgraçado mancebo.
— Perverso! Perverso! exclamaram alguns delles indignados do que viam, mas não sabiam.
— Não satisfeito de ter matado mulheres e meninos no fogo, veiu tirar aqui a vida a sangue frio áquella que o quiz acompanhar.
— Não percamos tempo, observou Marcolino. Elle deve estar perto daqui. Vamos, minha gente, vamos descobrir o assassino emquanto elle não nos escapa.
— É verdade. Alto frente. Toca a corneta, Tiririca.