de sua escolha, assegurando que o bandido não viria a contar victoria.
Christovam de Hollanda, tendo ouvido os seus coroneis sobre a proposta do destemido official, considerou-a inconveniente por dar occasião á luta pessoal, da qual poderia resultar a morte do bandido.
Não havendo, para conseguir-se a rendição deste, outro meio que o assedio, foi este resolvido por unanimidade.
O Cabelleira tentou mais de uma vez illudir a vigilancia das guardas durante a noite, mas em vão. Antes de escurecer essas guardas eram reforçadas, e a vigilancia dobrava na proporção das facilidades que naturalmente a noite offerece para a evasão.
Passaram-se dous dias sem resultado. Ninguem, durante esse espaço de tempo, havia visto o prisioneiro. Começou-se a desconfiar de sua existencia dentro do cannavial.
Marcolino foi interrogado pela segunda vez, e declarou que tinha visto o bandido entrar alli, só e sem armas.
Esta ultima declaração veiu augmentar a desconfiança geral. Não se pôde, com razão, explicar que o famoso assassino se houvesse despojado, para penetrar alli, de suas armas no momento em que mais se expunha á acção da justiça.