Página:O demônio familiar.djvu/109

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é porque teu pai... teu noivo... não sei a razão! Mas deixa-te dessas desconfianças.

HENRIQUETA – Entretanto, depois de dois meses, ele devia achar um momento para ao menos dizer-me uma palavra que me desse esperança; porque, Carlotinha, se esse casamento era uma desgraça para mim, agora, que tu dizes que ele me ama, tornou-se um martírio! Não sei o que faça... Quero confessar a meu pai!... E tenho medo!... Já deu sua palavra!...

CARLOTINHA – A tua felicidade vale mais do que todas as palavras do mundo.

HENRIQUETA – Tu não sabes!...

CARLOTINHA – Ah! Aqui está Eduardo!

CENA XVI

As mesmas, EDUARDO.

EDUARDO – Enfim, posso falar-lhe, D. Henriqueta?

CARLOTINHA – Ela já te acusava!

EDUARDO – A mim!