Página:O demônio familiar.djvu/81

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CARLOTINHA – Ora, Sr. Azevedo, não gosto de cumprimentos. Todo esse tempo, Henriqueta, o teu noivo não fez outra coisa senão dirigir-me finezas. Previno-te para que não acredites nelas!

HENRIQUETA – Estás tão alegre hoje, Carlotinha.

CARLOTINHA (baixo) – Isto quer dizer que estás triste! Tens razão! Fui egoísta. Mas ele te ama. HENRIQUETA – Tu o dizes!

AZEVEDO (a EDUARDO) – Realmente não pensava encontrar no Rio de Janeiro uma moça tão distinta como tua irmã. É uma verdadeira parisiense.

CARLOTINHA – Vamos para a sala! Venha Sr. Azevedo. Mano...

CENA II

VASCONCELOS, PEDRO, D. MARIA, JORGE

VASCONCELOS – É preciso também pensar em casar a Carlotinha, D. Maria; já é tempo!

D. MARIA – Sim, está uma moça, mas, Sr. Vasconcelos, não me preocupo